100 Mil leituras!
Hoje o meu "Praça da República, 22" recebeu as 100.000 visitas.
Com 542 textos e pouco mais de 3 anos de vida. Um espaço de 'banalidades de política local e de puro e medíocre narcisismo de toda a ordem. Repleto de histórias familiares de quem tem uma anormal necessidade de aparecer (que "só Freud poderá explicar"), sem qualquer pensamento digno desse nome, que se limita a enaltecer a vulgaridade dos dias e das suas ridículas rotinas.' Tudo isto dizem alguns e pensam outros, transmitindo estas ideias através de partilhas no fb de textos de autores contemporâneos, seguidos e consagrados. Ver "O Enaltecimento do Banal como Forma de Ser Visto: A Estética do Insignificante e a Fome de Reconhecimento” de Oliver Harden publicado recentemente na página de Alfredo Tomé, sempre oportuno, inteligente e assertivo.
Ninguém agrada a todos e poucos ou nenhuns agradam à turba. E eu de turbas, só gosto mesmo das do futebol, porque acéfalas e irracionais, tal como todos os adeptos que delas fazem parte e onde alegremente me incluo. No que respeita a todas as outras, prefiro afastar-me e caminhar os meus próprios caminhos. Nem que seja em solidão. Desconfio das maiorias, quase sempre falsas porque oportunistas, convenientes e necessárias a quem por lá se vai encontrando e 'agasalhando'.
Por mais cínica que seja a vida, nunca me verá a dar para certos peditórios da cobardia, da insinuação, da opinião anónima ou da vulgaridade da bofetadinha sem mão. Todas as bofetadas devem partir sempre de uma mão, os textos bons ou maus devem ter sempre apostado um nome e todas as palavras mais ou menos simpáticas devem sair de uma boca e de uns olhos que olham para outro par deles. Simplesmente porque é assim que um homem honrado deve ser!
Três tabelas, ... só no bilhar e na política. De resto, não conta, porque nada é. A Helena, a quem mostrei este texto, discordou da sua publicação, embora tenha lido o texto do Oliver Harden e partilhado totalmente desta minha opinião, só que me disse, "há coisas que simplesmente não merecem qualquer resposta". Felizmente somos diferentes, talvez por isso partilhemos a vida com amor, ternura, paixão e serenidade. Talvez por isso, não sei.
Republico, com prazer, o meu único texto que não soube colher (talvez por tão pouco refletido e tão mal escrito se encontrar) sequer 50 leituras. Foi escrito logo no princípio da inauguração do PR22.
Passados 3 anos, voltaria a tentar escrever cada palavra.
Sim, porque embora a vida, o pensamento e a opinião sejam dinâmicos, há efetivamente
coisas, pessoas e circunstâncias que por mais tempo que por elas passem, nunca mudam!
“Os Tristes desta Vida.
Acabei de ler nestas paragens (Facebook) este brutal e
inspirador pensamento:
“Tristes os egocêntricos que tudo sabem e nada têm para contar, a não ser
repetir histórias ouvidas ou afirmar a sua visão da vida deformada pelo
preconceito.”
Agradeço ao autor desta frase ´presunçosamente' sibilina e subtil, porque me
permitiu sentir e escrever o que se segue:
Tristes os deslumbrados, porque nada sabem da vida, dos homens e do saber
estar, tanto numa taberna, como num banquete real, com a mesma postura e o mesmo
à vontade;
Tristes os complexados:
Pela formação escolar superior ou pela falta dela,
Pela educação ou por falta dela,
Pela posição social ou pela falta dela,
Pelo berço ou falta dele,
Pela falta de ´pedigree´ com que julgam poder invejar os outros ou simplesmente
pela posse dele.
Tristes os cínicos e os sonsos, que a ninguém enganam e sentem que enganam toda
a gente,
Tristes os que nada souberam fazer na vida, digno de registo intemporal,
Tristes todos os que buscam ridículos protagonismos, para aparecer, para falar
em publico apenas para se perpetuarem numa pequena legenda da nossa pequena
história,
Tristes todos os que nunca foram,
Tristes aqueles que nunca apareceram,
Nunca lhes conhecemos opinião acerca de nada, porque sempre podiam ser tudo e o
seu contrário ao mesmo tempo,
Tristes, todos os falsos serenos e falsos tranquilos desta vida, que a todos
pretendem mostrar uma das mais importantes formas de ser, como a tranquilidade
e a sabedoria. E nada mostram, porque nada é real e autêntico,
Tristes os cobardes,
Tristes os mentirosos,
Tristes os que só aparecem nos momentos bons,
Tristes todos os que fogem nos momentos maus,
Tristes todos os que mentem em proveito próprio, movidos apenas pelo medo de
enfrentar coisas difíceis e que na esmagadora maioria das vezes, implica ter
uma opinião definida, saber defendê-la e lutar por ela com todas as forças e
sem quaisquer constrangimentos,
Tristes todos os ‘engolidores de sapos’ que tudo suportam para terem 3 segundos
de fama e de efémera ribalta,
Tristes, todos os que não sabem conviver com a critica e a diferente opinião,
E tristes ainda, todos os que sempre viveram no mundo das conveniências, do não
atrevimento, e da completa ‘não assunção´ de ter e lutar por opiniões próprias,
distintas e, naturalmente, arriscadas,
Tristes todos eles,
que nunca verão a Deus, por nunca repararem nas injustiças de alguns dos seus
actos, das dificuldades dos outros e ainda, da absoluta falta de princípios, de
memória e de coragem para os assumir e demonstrar.
Tristes todos esses.
Apenas isso.
Tristes!
E nada mais…
P.S.
Gosto muito de contar algumas histórias.
A Vida, merece sempre uma boa história. Quer tenha sido ouvida ou vivenciada!
A Dignidade, Honestidade, Honradez, Verdade e Transparência, não são
"visões da vida deformada pelo preconceito". São apenas e só os mais
elevados pilares da nossa existência.
Há aqueles que os praticam, há outros que nunca os revelaram ter e existe ainda
um terceiro e asqueroso grupo, que são todos os que os fingem possuir,
simplesmente porque 'já nasceram assim´.
Tristes de merda, Deus me perdoe!”
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