Primeira Missa do padre Filipe Lopes na Vieira.


 




Ontem foi a primeira Missa celebrada pelo padre Filipe Lopes.

Como não é da Vieira, entendi oferecer-lhe os livros dos escritores vieirenses José Loureiro Botas e António Vitorino.

Pretendia fazê-lo discretamente e em privado. O meu compadre Rui não concordou e entendeu que o deveria realizar em público e no final da Missa, antes da bênção final.

Li o excerto que se segue de uma nota que tinha escrito aquando do lançamento da Colectânea de Contos de António Vitorino.

Ao permitir o fácil acesso de todos, aos contos de António Vitorino, quis, mais uma vez a Biblioteca de Instrução Popular, avivar tempos e circunstâncias já esquecidas.

Por aqui, poderemos encontrar “velhos” conhecidos, presentes na nossa memória colectiva, gente de trabalho, de beira mar, de serradores, de pescadores, de migrantes, de operários e de almocreves. É esse tempo e essas pessoas, que procuramos trazer de novo, aos nossos dias, e, desta forma, contribuir para que o nosso passado se mostre e se transmita aos mais novos, porque um povo que se esquece de quem foi e apaga os vestígios da memória, é um povo que não sabe quem é.

…/…

Porque a cultura, em todas as suas manifestações, não é luxo nem desperdício. É, no fundo aquilo que sempre foi, um bem de primeira necessidade … pelo menos, para todos aqueles que acreditam na liberdade de conhecer, de saber, de concordar ou discordar e de pensar livremente. Só dessa forma se podem fazer escolhas e tomar opções, em liberdade e em consciência.”

Foi uma manhã bonita aquele princípio de Domingo.

Regressei a casa Feliz, devo dizer.

O Dr. Osvaldo enviou-me agora estas fotos. Por motivos anatómicos não consegui, como deveria, ter o blazer abotoado.

Esta é a forma do meu médico me dizer que tenho de fazer dieta ou em alternativa, comprar um fato novo.

É um simpático este Osvaldo!




  

 

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