A propósito de rigorosamente 'nada'!

 


“Para ser grande, sê inteiro: nada
      Teu exagera ou exclui. 
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és 
      No mínimo que fazes. 
Assim em cada lago a lua toda 
      Brilha, porque alta vive.”

Ricardo Reis

Fujam da mediocridade. Faz-vos mal e a quem convosco permanece. 

Pior que ficar, é fingir que se gosta. Muito pior. Mas, como sempre digo, é da vida e da hipocrisia 'conveniente' que tudo e todos tenta não surpreender.

Triste a outra gente, a que a tudo assiste, com tão pouco ou mesmo com nada mas, mesmo assim, se sente reconhecida e gratificada com a mediania que tudo corrompe.

Tristes todos os cínicos de Deus, com quem nunca se cresce ou aprende, porque gostam do mesmo e do seu contrário, só para agradar. Agradar sempre. Em privado dizem horrores e em publico são capazes de fazer considerações ridículas a elevar grandezas inexistentes.

Ficar ou tentar ficar de bem com Deus e o diabo é uma 'arte' incerta, porque falível e rapidamente desmascarável.

Cansei-me disto!

Sinceramente.

É por estas e por outras que elevar as fasquias na Vieira, depois de certa altura, se tornou uma tarefa hercúlea, para não dizer impossível.

Mas o povo gosta e, isso é que interessa. Nem que para isso se enalteça a mais absoluta vulgaridade.

Que voltem as comédias dos primeiros 50 anos do século XX ao Largo da República, porque quem não respeita a memória nunca conhecerá o futuro.

Deus me perdoe.


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