Plágios.

 


Hoje, senti-me quase obrigado a apagar um texto que tinha escrito neste blog. Gosto pouco de ocupar o lugar dos outros, as ideias originais dos outros, como se de uma registada patente se tratassem. Detesto isso. Como se precisasse. De todos os vastos e enormes defeitos que carrego comigo, a mediocridade, a cópia e a mediania nunca foram qualquer deles.

Já me prejudiquei imenso com esta estranha forma de ser. Mas, mesmo assim, nunca abdiquei de ser desta maneira.

Na vida, tudo tem um tempo certo.

Tudo tem uma altura própria para acontecer. Nunca nada se deve tentar repetir, porque as circunstâncias não se repetem.

Todos os dias há um nascer do sol diferente.

Cada dia, um dia.

Diferente.

As coisas boas ou más hoje, quase sempre são o seu contrário, passados uns anos, décadas ou até mesmo vidas.

O tempo tem destas coisas.

Tudo muda, tudo altera, tudo confunde.

Quem não tiver esta mais elementar noção da vida, tal como ela é e sempre se apresenta, nunca entendeu nada de rigorosamente nada, desta ‘estranha coisa de viver’.

Pode até parecer, aqui e ali, que a vida se repete.

Mas, tal, não é verdade.

Parecido talvez.

Mas isso é apenas Deus a rir e a divertir-se imenso connosco. Talvez porque tudo sempre está à nossa frente e toda a gente se recusa, ou por estupidez ou mera distração, de reparar na parte divertida da própria vida e no riso inconfundível de Deus!

Não tento repetir funções, afetos, intimidades, que ou por isto ou por aquilo, se foram desvanecendo no tempo.

Nada disso me interessa, porque, o que interessa acima de tudo o resto é o futuro.

Desconhecido.

Misterioso,

Cúmplice e, ‘companheiro’,

De todos os dias que nos restam.

…/…

"Cumpre e atravessa o horizonte à tua frente",

Porque, ….

Nada mais conta!

E, sobre a ausência de médico na Vieira, tal como em Agosto de 1922, deixemos quem tem esse exclusivo, porque folheou o Jornal 'A Foz do Liz' primeiro que todos os outros.

Gosto pouco de melindrar seja quem for. Ainda mais com enormes façanhas de pesquisa histórica.

Deu-me algum gozo, saber que o meu avô António também esteve metido nessa. 

Nada mais.





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