Olha para nós.
E peço,
olha para nós.
Por um instante, basta.
Mas olha.
Não fiques triste com o que irás ver.
Não fiques triste, Deus meu.
Não fiques triste.
É ‘só’ a vida,
os teus filhos
perdidos,
sem rumo, nem caminho,
sem Misericórdia nem destino.
A soberba, o maior dos pecados
e a intolerância de séculos,
quantas vezes em Teu nome.
Quantas vezes …
Olha para nós Deus meu.
Repara em tudo o que em teu nome ainda é feito.
Repara bem.
Não te surpreendas, nem te zangues,
afinal, quem somos nós?
Que não uns perdidos de Deus,
uns deslumbrados,
com todas as nossas intolerâncias e contradições.
Afinal, quem somos nós?
Ingratos filhos,
sem nada de relevo p contar.
Limitas-te a ser Amor ...
Nada mais que isso.
Amor.
Se,
no “princípio era o verbo”,
agora,
a realidade é
bem diferente:
o ódio,
o dinheiro,
os interesses
e
a mais absoluta desumanidade.
Olha p nós, Deus meu.
Um segundo que seja,
mas,
olha para nós!
Porque tudo se vai tornando insuportável.
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