Zero Lélito. Sonhos zero.

 


Nunca os ressabiados, malformados, prenhes de ódiozinhos mesquinhos e carregados de frustrações diversas devem fazer ou pretender fazer parte da política.

É por estas e por outras que se atingiu o grau zero que hoje se vive dentro da esmagadora maioria das forças políticas. E não só.

Concentremo-nos agora no nosso horizonte breve e imediato de política autárquica. Freguesias e concelho. Com partidos políticos e dois movimentos de cidadãos independentes. Que parece que foi o que agora nos calhou em rifa.

Centremos a nossa atenção nesta realidade. Não é por nada. Apenas porque é a nossa. Nada mais.

Após 47 anos de poder repartido entre duas forças partidárias, aparece como indiscutível vencedor um curioso grupo de gente oriunda da direita e de diversas esquerdas tresmalhadas e ‘ajuntadas’ como forma de escorraçar o chamado ‘poder instituído’ do PS e do PCP, cantando loas ao progresso, à iniciativa privada, à gestão municipal como se de uma empresa se estivesse a tratar. Após oito anos sucessivos de discurso disruptivo, parcial e em algumas ocasiões profundamente grotesco, quando invocaram (os que agora são poder) a desonestidade de um ajuste direto de 14.000 € na compra ao anterior fornecedor de um pavimento desportivo que se encontrava a necessitar de reparação urgente. Nesse infeliz episódio, quando confrontados pelo Ministério Público tanto o atual presidente Aurélio Ferreira como o atual Gestor de Cemitérios Carlos Logrado se refugiaram ambos na mesma desculpa “fazia parte da normal luta política”. “Coisas que se dizem no fervor da argumentação de uma qualquer reunião camarária”. 

Cobardes ambos. Empurrando assim para o abismo das coisas nenhumas as atoardas com que tinham pretendido enlamear o nome de um presidente honesto como era e foi o caso do Paulo Vicente.

Nunca nenhum desses infelizes vereadores mencionou mais esse asqueroso exemplo desse tipo de conduta inominável.

No entanto, ... coligaram-se posteriormente e, venceram as eleições, não por mérito próprio porque de demérito absoluto da ex-presidente Cidália e do seu inefável Staff se tratou a explicação desse infeliz resultado eleitoral.

Após 3 anos de manifesta e absoluta ausência de pensamento, de projeto próprio para o desenvolvimento desta freguesia, apareceu ontem nas Comemorações dos 39 anos da elevação da aldeia da Vieira a Vila o inefável Aurélio, atual presidente de Câmara.

Na Sessão Solene a que não assisti por falta de paciência apenas, lá se assistiu a mais um discurso inesquecível. Uma espécie, como nos tem habituado, de discurso de Estado. Neste caso umas frases soltas acerca da ETAR do Coimbrão. Um discurso de 'merda', como quem o ouviu, qualificou.

Lá irão aparecer umas dezenas de fotos suas (sempre com aquele riso insuportável) nas redes sociais.

Já eu, que não tenho qualquer pachorra para estas pequenas feiras de vaidades apenas desejo que tivesse dito UM, apenas UM projeto para a minha freguesia que tivesse saído da sua cabeça ou de todos os que o decidiram apoiar.

Um projeto!

Apenas UM. Nada mais!

Faça lá um esforço Presidente Aurélio, uma IDEIA PARA A MINHA TERRA.

UMA! 

Continuamos pois, ansiosamente a aguardar pela sua inteligência e originalidade.

E acerca das ruas que impediu a minha Junta de Freguesia de arranjar, quando já se encontravam aprovadas e cabimentadas em orçamento?

Pois é rapazinho: nem fazes nem deixas fazer.

Muito me surpreende que consigas entrar na Casa da Democracia da Vieira com essa lata toda. Mas, como diz o povo, "quem não tem vergonha, todo o mundo é seu".

 


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