O GOL precisa do seu 25 de Abril.
"não eduques o teu filho para ser astuto. Educa-o para ser honesto". Ouvi eu, ontem na minha Loja.
Quase ninguém sabe em Portugal o que foi o
Grande Oriente Lusitano que ora celebra 222 anos de existência!
Conjugo o verbo ser no passado, porque o presente, bem vistas
as coisas, quase nada importa. Talvez apenas aos ‘Pachecos Pereiras’ desta
triste vida, que por ignorância (não creio) ou ressabiamentos vários e diversas
frustraçõezinhas de treta, o têm perseguido como há séculos a Santa Inquisição
também o fez.
A diferença é que, na alta idade Média queimavam-se Maçons no
Terreiro do Paço, agora, no século XXI obrigam-se a, no ato de inscrição de deputados
da República, assumirem-se como tal. Como o inefável Pachecozinho Pereira, que
caso não tivesse sido o ‘demagogo de serviço’ do cavaquismo, mais não teria
sido até hoje, que um professorzinho de liceu até à sua reforma. Com todo o
respeito pelos professores de liceu.
Poucos sabem, mas o poeta Fernando Pessoa era Rosa Cruz e, talvez
por isso, sentiu-se ‘obrigado’ a defender os Maçons que, em pleno Estado Novo
foram obrigados a fazer o mesmo que o inefável Pacheco Pereira há um ano ou
dois defendeu: “Os Maçons devem ser obrigados a assumir-se como tal, quando
exercem cargos públicos”.
Todas estas formas estranhas de ser, fazem, como sempre
fizeram parte da vida e de quem a vive, com maior ou menor virtude.
Há cerca de 100 anos consecutivos (talvez com a rara e curta
exceção dos poucos anos após o 25 de Abril de 74) a Maçonaria portuguesa e os
Maçons do GOL em particular, sempre foram ridicularizados, vilipendiados, ostracizados e 'entendidos' como fonte de todos os males do mundo.
Nunca por nunca se souberam ou quiseram defender. Da
ignorância, dos preconceitos e dos erros.
Sempre se deixaram estar. Na margem da história, de todos os
atavismos e de todos os interesses que lhes eram gratuitamente apostos pela turba.
Como qualquer organização, sem registo entre os seus,
figuras menores, difusas, interesseiras e que tudo foram devendo à
honestidade, ao longo de tantos anos e de interesseiras formas de estar e de ser.
Daí a confundir a árvore com a floresta vai um passo enorme. O Maçons, pelo menos os poucos ou muitos que o são, vai um passo enorme. Em nenhuma agremiação existem apenas pessoas boas ou más. Não estamos 'ilesos' deste 'desiderato'. Nunca nenhuma agremiação estará!
Em vésperas de eleições para o Grão-Mestrado em 2024, cumpre dizer,
que o GOL tem de se reinventar.
Em quase tudo.
Ganhe quem ganhar, e temo que vença o Grão-Mestre que por lá
tem andado com toda a sua vasta panóplia de medíocres ‘influencers’, ficaremos sempre a
perder. Ganhe quem ganhar.
Ganhe quem ganhar.
Ou os Maçons portugueses se consciencializam que tem de haver
um ‘golpe de estado’ para mudar quase tudo, ou ficaremos por muitos e maus anos
entregues a figuras menores, que por vezes aparecem em reportagens medíocres nos
semanários de referência da república a manifestarem banalidades de circunstância
plenas de vaidades menores sem qualquer pensamento, ideia ou propósito digno de
qualquer menção de tão óbvios.
O vazio absoluto. Como tem acontecido ultimamente.
Tal como aconteceu com o fascismo em Portugal, este GOL, irá
cair de podre.
Falta apenas reunir os ‘capitães’.
Eles existem. E, mais tarde ou mais cedo, aparecerão.
Fiquem-se com isto, 'meus irmãos'.
Aparecerão!
Porque existem.
Apenas por isso.
Porque existem!
Os 'capitães de Abril do GOL'.
Será bonita a Festa Pá!
E, talvez, como à semelhança de Salgueiro Maia, que partiu de Santarém, existam alguns Maçons que apareçam vindos da Gândara dos Olivais. Quem sabe?
Fica a 'profecia'.
Não me costumo enganar! Pelo menos nestas coisas, porque o outro, raramente se enganava e nunca tinha dúvidas!
Aguardemos.
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