Quadras Soltas!
São Martinho
d’ Ambulância
Tinha muitos
empregados
Brazucas sempre
na ânsia
De ganhar
bons ordenados.
Para vencer as internas
Inscreveu-os
no Partido
Feito com o
Tanciozito
E sem fazer
alarido.
Aparecem dez
inscritos
Brazucas que
nem sabiam
Que estranho
grupo era aquele
Para onde se inscreviam.
Confrontados
com tal sorte
Os mentores
das inscrições
Aos gritos
perdem o norte
Com tantas
contradições.
Uma questão
de racismo
foi aquilo
que alegaram
Para aceitar
os brazucas,
'Cà' socapa
apresentaram.
Assim está este PS,
que um dia
foi poder,
a matarem-se
uns aos outros
Sem ninguém querer saber.
E quando
tudo afinal
Parecia correr tão mal
Eis que
surge o fiscal
Da Segurelha
Associal.
Com os dois metros de altura
E toda a
incongruência
Queria ter a ditadura
Com total
obediência.
Aí o 'Piqueno Charco'
Que preside
à Assembleia
Concorda com
tudo e todos
Desde que
continue à boleia.
Muita coisa
há a dizer
Nestas e
noutras estórias
Deste grupo
que no fundo
Apenas deseja
vitórias.
Vitórias não
aparecem,
Se existir esta gente
Que d' entre
todas as cobras
Só permanece
a serpente.
Aquele que já foi tudo
o mesmo e o seu contrário,
finge ser o que não foi
achando-se revolucionário.
Inteligente e perverso
foi sempre seu apanágio,
parecendo controverso,
mais não é do que um adágio.
Popular, popularucho
como os adágios são,
só não viu que tá passado
para ter opinião.
'GPTâncio' basta este
que muitas provas já deu.
Perdeu os seus pergaminhos
tantas merdas escreveu.
São tantas incongruências
desta serpente senil,
apoia uns, é contra outros
duma forma forte e vil.
O que hoje é uma coisa,
amanhã já é diferente.
"Vereadores putas" chamou
sendo agora inconsequente.
De tudo já foi presente
PC, PS e Logrado,
atrelou-se aos vereadores,
querendo deixar um legado.
Legado de hipocrisia
e burrice, pois então,
faz falar o seu rebento
em gritos de 'opinião'.
Mente, distorce e condena
aqueles que já amou,
quando não tinha o dilema,
de todos os que enganou.
Por serem tão parecidos
inda um dia os hei de ver
JPP's e Constâncios
o mesmo texto escrever.
Há muito se
justifica
Para bem de
todos nós
Que saiam p’la
porta fora
Para que
fiquemos sós.
Sós, mas
nunca sozinhos
Com apenas um
querer
De fazer
tudo o que falta:
O futuro por
conhecer.
Quando se brinca, nomeadamente com coisas bastante sérias, são permitidos alguns exageros ou, pelo menos, opiniões tidas como tal.
Não considero ter minimamente exagerado nestas versalhadas que escrevi. Apenas porque refletem a mais pura das verdades acerca da actual vida interna do Partido Socialista da Marinha Grande.
Partido que tem todas as condições para com alguma facilidade vencer as próximas autárquicas com maioria absoluta.
Importa saber como.
Com uma espécie de 'unidade' de lista única para a Concelhia onde cabem todos e há lugar para tudo? Ou numa disputa interna democrática, porque de um partido plural se trata e tratou sempre.
Confronto duro, violento até, porque nem todos os atores políticos sabem ser de outra maneira. Tudo querem, tudo desejam em nome de si mesmos, dos seus egos monumentais e de todos os seus mesquinhos e particulares interesses.
Prefiro, como sempre preferi a dureza de um bom combate, que a hipocrisia de uma nojenta 'coligação' ou um clima de paz podre, como tantas e tantas vezes aconteceu no passado. A começar pela candidatura da Profª Cidália, após diversas e variadas facadas e traições internas, traduzindo-se depois num mandato medíocre.
Todos os actuais representantes do PSMG, foram por essa triste e incompetente direcção escolhidos. São aqueles que lá têm estado a representar não sei bem o quê nem quem.
Não irei, neste texto tentar escalpelizar todos e cada um dos membros da Assembleia Municipal, da Câmara e das listas da Moita.
Não irei igualmente nesta breve consideração opinar acerca da meia dúzia de incompetentes e bandalhos, porque de autênticos bandalhos se tratam todos eles que têm feito tudo para minar, envenenar, distorcer, fazer cair uma direcção democrática e esmagadoramente eleita por um conjunto substantivo de militantes.
Nada disso importa agora.
O que importa, seriamente, é que todos e penso serem bastantes, se debrucem sobre os reais problemas do Partido, atentem sobre as suas causas e causadores.
Ganhe-se ou perca-se, pouco importa, caso as coisas não forem analisadas à luz da espuma dos dias que passam, porque o que realmente conta é a separação das águas, dos valores, dos motivos e dos sonhos, porque de um lado estão os Berranhas, Joãos Paulos Pedrosas e respetivo sindicato de voto na Vieira, do outro está um grupo da Moita que para onde vai um todos vão quase de uma forma acéfala e acrítica e do lado da freguesia da Marinha Grande temos, neste momento, o sr. Constâncio, o filho e seus apaniguados, e todos os mortos que se julgam vivos e demais velhos senis que não se enxergam, tal o tamanho dos seus egos inflamados por tantos anos de aparente 'esquecimento', produzindo com isso verdadeiros atentados a outros democratas aos quais tanta e tanta coisa devem. A soberba sempre foi uma das formas mais extremas de ingratidão!
Caso o Partido Socialista da Marinha Grande queira vencer as eleições para poder estar alinhado com o futuro, esta disputa interna terá, necessariamente, de acontecer.
Que cada lista apareça, com os seus membros, os seus programas, as suas intenções e as suas propostas de futuro.
Só assim faz sentido pertencer a um partido democrático.
E, com brasileiros feitos ilegalmente militantes e em consequência próximos votantes, que ganhe a lista que mais votos consiga reunir. Apesar destas 'manobras' em tudo nojentas e por isso vomitáveis. Nunca em 50 anos nada disto tinha acontecido.
Foi necessário existir alguma gente para fazer acontecer esta triste realidade.
O que diria o Dr. Rui Couceiro, Telmo Neto, o meu pai, a minha tia, a Drª Fernanda Pinto e tantas dezenas de fundadores do PSMG que já não se encontram entre nós?
O que diriam, com maior ou menor veemência todos e cada um deles, acerca destas infelizes circunstâncias?
É por isso que estranho certos silêncios cumplices de alguns fundadores do PSMG que se encontram vivos e de saúde. Mas, com recalcamentos próprios dos que não sabem, como nunca souberam estar, preferindo com a sua ausente opinião, que tudo se possa inferir acerca dos seus conceitos de democracia, de liberdade, honorabilidade e profundo respeito pela República e pelos valores republicanos.
Infelizes!
Quem pactua com a trafulhice, nunca passará de um vulgar trafulha.
Comentários
Enviar um comentário