Congresso do PS, Justiça, Wokistas e o meu Cão.
Após um enorme fim de semana de “reagabofe” político, com o
24º Congresso do Partido Socialista, onde se assistiu a um indescritível show de
unicidade, tivemos igualmente as “escutas” habituais de conversetas telefónicas
que o Ministério Público – essa entidade idónea – que promove outro tipo de "espetáculos" a conta gotas de
uma forma perfeitamente “coincidente” e até "ingénua", e, ... lá vai esbarrando com os calendários tidos como importantes para partidos e para políticos.
Há já alguns anos que o Sacro Santo Ministério Público nos
habituou a esta forma de procedimento, que todos nós, pela força do hábito,
concluímos hoje como “normal”.
Por acaso até confio na justiça portuguesa. Há, no entanto, uma simples particularidade que me repugna ad nauseam.
Para mim, quem deve “mandar” na justiça são os eleitos
pelo povo. E não um “sindicato” de Procuradores ou Magistrados, que se habituaram
a tecer comentários sobre processos, sejam eles quais forem, mas quase sempre
relacionados com políticos – essa corja de víboras -, como adoram classificar
todos os que são eleitos em democracia pelo voto popular.
Faço uma simples pergunta: se algum de vós tivesse de abrir a
porta de casa pelas 7 da manhã a 5 televisões para ser detido ou alvo
de uma busca domiciliária, e após uns anos fosse todo esse processo arquivado (sem sequer haver UMA acusação), como gostariam de se sentir nessa pele?
A pele de quem fica totalmente impotente para reabilitar
a sua imagem pública, porque em cinco minutos ficou resumida toda uma vida a calunias
breves, graves, injustas e mentirosas.
Já pensaram nisto? Pois é assim que temos vivido.
Lembram-se da decapitação de uma direção do Partido Socialista às
mãos do Ministério Público e de um Juiz justicialista e um Procurador idêntico no
âmbito do processo Casa Pia?
Ainda hoje há quem gratuitamente achincalhe na rua Ferro
Rodrigues como se se tratasse de um perigoso predador sexual de crianças.
Já se esqueceram disso?
O 24º Congresso do PS começou no mesmo dia em que aparecem, “vindas
do nada” escutas telefónicas publicadas na imprensa do ainda Primeiro Ministro
que naturalmente se encontram em segredo de justiça!
Isto é normal?
Não, não é normal. Nunca foi de resto. Passou a ser pratica
corrente no nosso país.
Ninguém se revolta. Nem a classe política que parece ter medo
de colocar certas pessoas que desempenham certas funções no seu respetivo
lugar!
Todas as espécies de cobardias conhecidas sempre me
repugnaram.
Neste contexto específico da justiça e da sua aplicação,
apesar de confiar amplamente em toda a estrutura da justiça portuguesa,
pergunto-me: o que é que tem de acontecer mais para os dois grades partidos
democráticos do regime façam a reforma que se impõe? Não é por nada. É só para
vivermos num verdadeiro Estado de Direito onde a justiça seja igual para todos
(ricos e pobres), tenha formas que impeçam a prescrição de crimes e condene e penalize veementemente as fugas de informação classificada.
Porque, todos o sabemos, da esquerda à direita
(convenientemente calada e surda perante todas as evidências), mas no passado dia
7 de novembro este país assistiu a um golpe de estado promovido por Procuradores,
Procuradora Geral da República e “jornalistas” de sarjeta, porque há muito que deixamos de ter
jornalismo sério em Portugal.
Anda tudo a fazer favores aos fascistas do Chega.
Depois, não se queixem. E aqui incluo todos os
hiper preocupados com os “não binários” e todos os wokistas da treta.
Isso sim são preocupações.
Candentes.
Importantes. E, claro, urgentes.
Hoje até ouvi uma reportagem na SIC Notícias de nomes que nem
são masculinos nem femininos, são neutros.
Ainda bem que esta lei foi aprovada recentemente.
Qualquer dia ainda devo ser preso por ter dado aos meus cães
nomes masculinos e femininos, consoante quem tinha uma pila e quem não a tinha.
Em vez de por exemplo ter o Kadafi, deveria ter posto Kadaf
(assim dá para ela, para ele para quem quer ser as duas coisas e ainda para
quem não sabe muito bem quem é).
Ouvi dizer que agora até há psicólogos para cães. Tenho de encontrar um, marcar uma consulta porque detesto a ideia de ter um cão complexado e confuso acerca da sua identidade de género.
O meu cão já fez muitos filhos e até já é avô. Brinca muito com a sua família direta. Coitado, deve ter feito um enorme sacrifício no ato da procriação.
Foi aprovada uma lei a semana passada, com votos do PS, BE, Livre e PAN importantíssima.
Se alguém nascer menino e se chame Mário, pode escolher, com os anos, mudar de sexo e ter o nome de Maria, por exemplo. Até aqui, tudo bem! Mas a nossa lei é muito progressista e, se essa pessoa não souber muito bem quem é (em termos de género), poderá optar por um nome que constará no seu Cartão de Cidadão, como por exemplo Mar. Dá para "O" Mar, "A" Mar e "O/A" Mar.
Ora aí está uma forma de legislar temas importantes e, de facto urgentes.
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