A Náusea.
Estamos no século XXI onde existe a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM), que entre muitos outros temas e preocupações, também centra a sua atenção na luta pela não discriminação de doentes com patologias mentais, face a outros doentes com outras doenças crónicas do foro eminentemente físico.
Recentemente,
foi-me diagnosticada uma úlcera no estômago.
Penso
que nunca, por nunca ser, essa doença da qual padeço será utilizada pelo senhor
Armando Constâncio como justificação para as minhas posições e opiniões políticas,
por forma a diminuir, desvalorizar ou ridicularizar as mesmas.
Como
todos, tenho o direito a ter e proferir, em liberdade, as minhas opiniões.
Pelo
menos assim pensava.
Para
certas pessoas, não parece ser um direito que me assista, porque de cada vez
que assino uma opinião diferente das suas, a tende a justificar como
consequência de doenças do foro psiquiátrico das quais, na sua douta cabeça, padeço!
Isto,
para mim revela muito acerca do caráter de quem assim pensa, escreve e
publicamente o divulga.
O
preconceito balofo e bolorento no seu máximo esplendor!
Num texto que escrevi a 11 de dezembro quando foi proposto pelos Vereadores eleitos
pelo PS a redução das competências financeiras do presidente da Câmara da
Marinha para 200.000 €, a presidente da CPC do PSMG perguntou posteriormente ao
senhor Armando Constâncio porque foi esse o limite proposto pelos Vereadores e
não, como ficou firmado depois, o limite legal. Esse senhor (ou mentor)
justificou (como pode) essa opção manifestada por ambos os Vereadores eleitos
nas listas do Partido Socialista, assumindo pelos vistos, revelar o total controle que sobre eles exerce e tem exercido.
Lamentável, para não dizer asqueroso.
Quando
se lhes referi nesse mesmo dia num texto neste blog, como “vereadores do senhor Armando Constâncio”, lá
apareceu, o inefável marinhense, pela terceira vez, a apresentar o diagnóstico psiquiátrico que teima em manter quando a mim se refere e as minhas opiniões não lhe agradam de todo.
O que diz ou escreve já nada me surpreende ou magoa. Há muito que ultrapassei esses estados de alma; agora (hoje) quando me enviaram esse post (porque, por vontade própria não tenho acesso ao que escreve nem aos comentários decorrentes das sua opiniões), como por exemplo os da Isabel Gonçalves, minha antiga amiga, revolta-me, enoja-me e fere-me de uma forma atroz. Os comentários, diga-se. E, não há desculpa, porque quando não sabemos do que ou de quem estamos a falar, devemos saber manter-nos calados! Não foi o caso! Reconheço que para certas pessoas o silêncio não é fácil. Têm sempre uma opinião a publicar.
Registei!
E registei profundamente.
Mas
a vida é mesmo assim, como o presidente da Junta da Moita que nem conheço ou o
presidente da ACIMG que tb pouco ou nada conheço tecerem comentários gratuitos acerca
de mim e da minha conduta, pouco ou nada me afeta, mas deixa-me intrigado. Sendo que todos esses após terem lido o monumental post publicado pelo ex-Vereador do PS justificando opiniões e traços de caráter e de personalidade de terceiros com diagnósticos de maleitas psiquiátricas feitas ao sabor do vento e dos seus interesses imediatos.
Estranho
ou já nem isso, ter recebido uma mensagem de Natal cheia de bonequinhos e
musiquinhas natalícias do senhor Constâncio, acerca dos melhores Amigos do Mundo e todas essas parvoíces típicas da época no passado dia 24 e ainda um telefonema do mesmo senhor há duas ou três horas.
Nessa
altura nem tinha tido conhecimento desse seu post onde me pretendeu ofender com
uma doença do foro psiquiátrico, da qual nem sequer padeço, como bastas vezes
já lhe tentei fazer entender.
Mas, mesmo que fosse esse o meu diagnóstico, é extremamente infeliz utilizar esse tipo de argumentos baixos para tentar diminuir e denegrir alguém. Seja lá quem for.
Parece
que teima em continuar a ler o que vou deixando escrito. Deixe-se ficar pela
leitura ou então discorde, mas escusa de descer tão baixo.
Utilize
argumentos, pontos de vista, a sua inteligência, e pare de uma vez
por todas de tentar justificar as opiniões dos outros com putativos problemas
de saúde os quais pensa saber diagnosticar.
Foi isso que reteve de uma vida inteira Constâncio? Quando discordam do senhor, são imediatamente classificados como loucos? Os seus ex-camaradas comunistas da ex-União Soviética utilizaram esses métodos. Por muitos e bons. Nunca pensei que o Senhor se prestasse a estas tristes figuretas. Ainda mais, quando tem tanto e tantos com que se preocupar.
O senhor só revela com este tipo de atitudes o tipo de homem, de político e de pessoa que é.
O que, sinceramente já não me desilude nem desgosta, apesar de
ter deixado de me surpreender.
Passe
bem.
PS
E, quando se referir a mim, tenha ao menos a coragem e a mais elementar decência de escrever o meu nome (deixe-se de insinuações cobardes e torpes), porque nem isso foi capaz de fazer.
Escrever o meu nome.
Assim, foi como quem atirou a pedra e logo escondeu a mão.
Claro está que escusava de "enfiar a carapuça", mas nunca fui menino de fingir irreal o que do mais elementar se trata. Esse tipo de atitudes de estratégia torpe e jogos de semântica nunca me assistiram. Em circunstância alguma.
Veja se de uma vez por todas consegue ser feliz Armando. Nunca foi difícil, pelo menos para os "bem-aventurados simples, porque deles é o reino dos Céus".
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