Não é por nada ...
E,
no entanto,
tudo se tem
resumido a isto:
a absoluta ausência,
a saudade
magoada
e,
claro,
a tristeza calma.
Até porque,
bem vistas
as coisas,
todas as
ausências,
são saudade,
tristeza e
calma.
Mas tudo se
tem resumido a uma falta enorme.
Foste embora
tão cedo.
Importa
dizer, que fosse quando tivesse de ser,
seria,
para mim,
sempre cedo
demais.
Aparece
Ou melhor,
Apareçam.
Nem que seja
de vez em quando.
Em sonhos
ou pensamentos,
ou, sei lá
como,
mas,
apareçam.
Não é por
nada,
Mas todos
vocês têm-me feito uma falta tão grande e insubstituível,
que me vão
deixando sem chão,
sem propósito,
sem coragem
e, claro,
sem qualquer sentido.
Vieira, 23 setembro 23
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