Os Videirinhos da autarquia.

 


Nestes tempos que infelizmente são os que vamos vivendo, vai sendo cada vez mais estranho, porque tido como absurdo, ter ideais, escolhas feitas, opções de vida. Esta manifesta parvoíce deve, penso eu, ter a ver com a maior facilidade de se viver sem opções. Sem ideais e sem causas.

É sabido, desde sempre, que se vive melhor, com maiores probabilidades de sucesso, sem se manifestarem posições acerca disto ou acerca daquilo. Não se arranjam inimigos, nem antipatias evitáveis, nem nada que nos afaste da vidinha de todos os dias, que todos os videirinhos adoram viver. Ou seja, os ‘sem esqueleto’, os lacaios do sistema, os sabujos numa palavra.

Nunca saberei porquê, provavelmente nem tem a ver com o exemplo que recebi, mas com os anos e com o tempo, vou ficando cada vez mais avesso e completamente intolerante com estas formas de comportamento.

Simplesmente porque representam a antítese do que julgo ser aquilo que tenho vindo a procurar transmitir aos meus filhos.

Os videirinhos, representam o asco absoluto, uma das formas de se ser e de se estar mais chocantes porque indignas, invertebradas e ´vomitáveis´ todas elas.

Será que iremos assistir a um exemplo acabado desta lamentável forma de ser nesta votação do orçamento municipal para o ano 2023?

Fica a pergunta, porque a resposta será conhecida dentro de dias.

E, nessa altura, todos saberemos finalmente, quem é quem nesta farsa imensa que tem sido este infeliz mandato autárquico.

Estou expectante.

Mas pouco.

Já tenho muitos anos disto para ter um ligeiro palpite de como tudo isto irá terminar!


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