ARU da Galeota.

 


Como sabemos, a Galeota, que faz parte integrante do concelho da Marinha, reivindica, há muito, a emancipação da freguesia da Vieira e do concelho, considerando uma multiplicidade de fatores:

1º Tem uma Circular (coisa que nem a sede do concelho possui);

2º Possui diversas casas de habitação;

3º Uma pequena indústria automóvel;

4º A ETAR norte, que recebe e recicla todos os excrementos humanos provenientes da Marinha Grande, Leiria, Batalha e Porto de Mós, empregando centenas de trabalhadores;

5º Diversos parques de merendas.

Este (na linguagem da vereadora da cultura Drª Ana Alves Monteiro), "nano território" acalenta muitos projetos de infraestruturas públicas a edificar, como sejam: o porto de águas profundas, o novo aeródromo e ainda as construções de uma Zona Industrial, uma igreja, hotel, restaurante de produtos biológicos e um kartódromo. 

Estas edificações públicas e privadas só poderão conhecer a luz do dia se e só se, for aprovada uma ARU própria, como um dia, "se Deus quiser", o lugar de São Pedro de Moel possuirá, atendendo às últimas palavras do atual Presidente da Câmara da Marinha proferidas na última Assembleia Municipal.

Assim, foi efetuado um referendo com 100% de participação da população, exigindo ao Governo Central a separação definitiva tanto da freguesia da Vieira, como, por lógica decorrência, do Concelho da Marinha, passando a fazer parte da freguesia do Coimbrão, inseridas no concelho de Leiria.

Os habitantes do "micro território da freguesia da Vieira" estão alarmados com esta possível perda daqueles "nano territórios" da Galeota que tantas e tantas vidas custaram na idade média a agregar à Vieira.

Tudo isto se lamenta, mas, ao mesmo tempo entende-se, face à divisa dos atuais detentores do poder municipal, que proclamaram durante oito anos seguido que com eles "Tudo seria diferente".

E está a ser.

Ninguém, em seu perfeito juízo, se pode queixar de coisa nenhuma, apesar da lamentável realidade que todos os marinhenses vivem atualmente.

Lá terão os vieirenses de pegar novamente em forquilhas, enxadas, flobéres, pressões de ar e paus, para reconquistar aquilo que é seu por direito, há séculos:

A nossa querida Galeota!

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