Outubro 2022 PS MG
O Partido Socialista do Concelho da Marinha Grande, está
muito longe de estar, sequer fraturado.
Encontra-se no fim de um processo autodestrutivo que os seus
antigos líderes permitiram, com todas as suas pequenas-grandes traições, visão completamente
ditatorial do funcionamento interno de um partido político democrático, uma
presidente de Câmara refém do seu Chefe de Gabinete que nunca quis deixar de
ser Presidente da CPC, assumindo com isso um papel dúbio e contraditório de ser
chefe da sua chefe. Um Partido Socialista com comportamentos manifestamente
antidemocráticos, autistas, plenos de interesses vários demonstrados por
pessoas para quem a política e a democracia nada são nem nunca nada foram.
Cumpre dizer que fugiram todos. Uns de uma maneira, outros
de outra.
Desapareceram de cena, quase todos eles!
O meu PS encontra-se em pleno processo de renascimento, como
há muitos anos não se sentia em todos nós que dele sempre fizemos parte, porque
socialistas somos, acima de tudo o resto. Temos valores, temos memória, temos
passado, temos futuro, temos entrega a uma, duas três, imensas causas da
esquerda moderna, da sensibilidade social, da modernidade e da equidade de
oportunidades, da solidariedade e da fraternidade. O Partido Socialista sempre foi um partido aglutinador e inclusivo.
Foi fundado de uma forma absolutamente eclética.
Como é sobejamente evidente, tudo irá sofrer alterações profundas no caminho da democracia e liberdade interna absolutas, como aconteceu durante décadas. Basta sentir
o ou os sinais dos tempos. E nas pessoas neles envolvidos até aos mais
recônditos recantos dos nossos propósitos de entrega absoluta a um projeto de
curto, médio e longo prazo. Tal como aconteceu na primeira candidatura de
Álvaro Órfão, Telmo Ferraz, Osvaldo Castro, Tereza Coelho, Armando Constâncio, Jorge Martins,
Lígia Gouveia Pedrosa, Jacinto Letra, Paulo Vicente, Arnaldo Matos e tantos, tantos outros que
construíram listas de excelência absoluta. Nessa altura sim, pensou-se a
cidade, sonhou-se o Concelho, mais tarde ampliou-se com a inclusão da Moita. Até foi
possível obter num mandato a maioria absoluta. E as grandes infraestruturas
publicas conheceram a luz do dia e ficaram planificadas aquelas que apareceram
posteriormente nos mandatos de Álvaro Pereira e Paulo Vicente. Pergunto: isto é
mentira?
Convoco, mais uma vez, todos os que têm uma verdade diferente,
que a assumam, digam, escrevam e, já agora, assinem por baixo.
São esses os tempos que pretendemos recuperar. Apresentar
novos marinhenses nunca antes envolvidos na política, excelentes profissionais,
pessoas de enorme respeitabilidade pública e, acima de tudo, não necessitarem da
política ou do partido para rigorosamente nada.
Todos sabem que quando este tipo de profissionais de exceção
resolve entrar e abraçar causas comuns, sempre se prejudicam, porque perdem em
toda a linha. Dinheiro, as suas vidas pessoais e familiares ficam com menor ou
nenhum tempo disponível, de entre tantas e tantas outras coisas das quais poucos
os que não necessitam da política para nada estão dispostos a abdicar.
Em outubro próximo o novo Partido Socialista da Marinha
Grande irá, naturalmente, dar lugar à discussão fértil, à salutar dialética, à
saudável troca de opiniões, ideias e propostas, que engrandeçam a democracia, a
inteligência e a solidária forma de acrescentar democracia à própria
democracia.
Todos temos um objetivo.
Um só.
O desenvolvimento e modernização da nossa terra.
A sua afirmação no mapa industrial, cultural, urbanístico,
desportivo, associativo, social e na qualidade de vida dos marinhenses, por
comparação com o resto do país.
O Concelho da Marinha Grande tem tudo para ser um dos
melhores concelhos para se viver, procurar qualidade, centro de excelência
industrial e tecnológica, justiça fiscal, espaços verdes, turismo de verão e de
inverno.
Sempre tivemos tudo para sermos um concelho de referência a
todos os níveis.
A única tarefa do novo Partido Socialista da Marinha Grande será provar pela força das ideias, da razão, da lucidez, da enorme qualidade das pessoas envolvidas neste projeto e pelo programa
ambicioso a apresentar em 2025, que os atuais governantes, todos ditos
‘apolíticos’ e por isso, no conceito que têm de si próprios, superiores, nunca
passaram de um bluff de pequenas e grandes vaidades, sem objetivos para além de
se situarem quase sempre na mira da objetiva fotográfica, na ditadurazinha dos incompetentes
que se fecham numa bolha e ainda não se aperceberam que toda a gente os detesta,
simplesmente porque não lhes reconhecem qualquer competência, espírito de
missão, estratégia e o consequente e tão apregoado “planeamento”.
Não foi sequer necessário dobrar o primeiro ano, para toda a
gente na MG entender que estamos nas mãos de pequenos lobos ultraliberais, da
direita reacionária, plena de mentiras e de uma incompetência e inoperância atroz.
A todos os que votaram no +MpM, (e, "com todo o respeito", como diria o grande Zé do Cais)
fazem-me lembrar uma frase que um dia disse Vasco Graça Moura num contexto semelhante:
“Besuntem-se neles”.
Até 2025.
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