Acabem lá com a TUMG se forem capazes!

 


No próximo mês, completa-se um ano sobre a data das últimas eleições autárquicas. O Partido Socialista e a sua gestão municipal dos últimos quatro anos foram severamente castigados. Perdeu mandatos na Câmara e na Assembleia Municipal.

Sobre este assunto, não importa refletir nem muito nem pouco, porque já tudo foi dito, pensado e concluído.

Morreu o Rei, Viva o Rei!

Volvido quase um ano da posse do executivo, importa, no entanto, relembrar aos mais esquecidos, que a força vencedora encontra-se em minoria.

Sim, em minoria!

Não é como um dia disse o candidato a Presidente da Assembleia Municipal numa tristíssima e ridícula intervenção no nosso ‘Parlamento’, que e cito, “o +MpM tinha um salvo conduto para governar isto”. Em primeiro lugar, o Concelho da Marinha Grande não é, nunca foi nem nunca será “isto”, em segundo lugar caso não tem sido feito uma espécie de ‘acordo de governação contra natura’ entre os vencedores e os vencidos do PS, o Senhor Wilson, seria, como deveria, o Presidente da Assembleia Municipal. Não o foi, porque de uma forma espúria e muito pouco digna houve quem tudo e todos pisasse para ocupar esse lugar!

Toda a gente pensou, que se avizinhavam 4 anos, sem qualquer sobressalto político digno desse nome.

Decorridos 10 meses de governação do Engº Aurélio, quase nada poderia ter corrido pior.

Todos nós o sabemos. A esmagadora maioria de nós o pensamos e comentamos.

O nosso Concelho NUNCA esteve entregue em piores mãos!

Quando a incompetência, teimosia e soberba se encontram de mãos dadas, nada há a esperar digno de qualquer registo positivo.

Como diz o povo: “uma casa, por vezes demora décadas a construir. No entanto, bastam poucas horas ou dias, para que a mesma seja destruída inapelavelmente.”

Nas últimas semanas, com os apoios associativos, a época balnear nas nossas praias e a ‘anulação’ de uma prova de rally com décadas de prestigio nacional e regional, começa-se a constatar, que esta governação casuística, sem estratégia nem rumo, vai evidenciando, como muito bem expressou a Vereadora da CDU, Drª Alexandra Dengucho, uma governação com um cariz ideológico tremendo, constrangedor e indisfarçável.

Importa relembrar os mais incautos ou totalmente distraídos: o +MpM encontra-se desde o primeiro dia, a governar em minoria. É bom que não se esqueçam deste pormenorzinho.

Existe uma espécie de acordo entre o Presidente Aurélio e os dois Vereadores eleitos nas listas do Partido Socialista. Um acordo espúrio escrito pela mão do atual Presidente da nossa Assembleia Municipal.

Apenas isto. Nada mais.

Um acordo subscrito por 3 pessoas e por nenhum partido.

Quando as diversas tomadas de posições começam a evidenciar contornos de uma gravidade cortante, é bom que ninguém se esqueça desta verdade irrefutável. O +MpM encontra-se sozinho, com o apoio dos vereadores eleitos pelo PS, até esse apoio existir.

Tudo isto vem a propósito, de um tema que eu há uns meses tentei alertar. A questão da TUMG.

Mais uma vez estamos perante uma questão meramente ideológica!

Para que a TUMG se extinga, é necessário primeiro assegurar uma proposta votada maioritariamente no executivo e ratificada à posteriori em sede de Assembleia Municipal.

Tanto no executivo, como na Assembleia Municipal, a esquerda domina totalmente, porque se encontra em esmagadora maioria, apesar de todos os votos perdidos pelo Partido Socialista nas últimas eleições.

Duas dúvidas me assaltam quando se debate este tema:

1ª Qual é o mal da TUMG?

2ª Todo o povo marinhense ficará melhor servido com a extinção da sua única empresa municipal e a sua consequente integração na já enorme e pouco funcional estrutura camarária?

A TUMG é uma empesa pública, como sabemos. É esse o seu defeito?

Desde o dia da sua fundação até 2011, esta empresa roubava ao município mensalmente uma verba elevadíssima com o chamado aluguer de todas as máquinas que tinham passado gratuitamente para a sua propriedade, sendo o Município obrigado a pagar à sua empresa uma renda pela utilização de todas as máquinas (24 horas/dia, 30 dias/mês, 12 meses/ano). Isto durou anos e ainda sem o transporte urbano em curso.

Ajudou a pagar ordenados, jantares de Natal extravagantes (quando o senhor Artur Pereira de Oliveira foi seu presidente), vivendo em instalações da Câmara, sendo esta a assegurar a maioria dos pagamentos de despesas correntes da empresa.

Convoco todos os que tenham uma história diferente para contar acerca deste tema que o façam. Que o assinem. Que o assumam!

Hoje a TUMG é uma marca de excelência do Concelho da Marinha Grande. Regista mais de 1/2 MILHÃO de transportes/ano.

Pratica os mesmos preços de bilhética desde 2009. As tarifas que desde o início da implementação do estacionamento pago, já eram bastante reduzidas por comparação com todos os municípios, ainda não sofreram qualquer aumento e, …. mais importante ainda, não foi alargada qualquer área de estacionamento pago. Possui instalações próprias desde 2012, pagas com fundos da própria empresa.

Neste momento NÃO subcontrata o transporte urbano. É totalmente independente. O apoio camarário, apesar do exponencial aumento do nº de passageiros transportados, reduziu-se por comparação a anos anteriores. As linhas decuplicaram. Os kms servidos decuplicaram, o nº de paragens e pontos coincidentes entre linhas também.

Onde é que esta realidade pode evidenciar erros de gestão? Onde, em quê e por quem?

Termino com duas observações elementares:

1ª Se, por absurdo a TUMG fosse integrada na Câmara, quanto pouparia a Câmara com essa medida?

2ª Quem fundou a TUMG foi o PS e a CDU.

Vocês pensam mesmo que, em minoria como estão, algum dia conseguirão extinguir esta empresa exemplar, cuja única preocupação neste momento deveria resumir-se à substituição da sua frota por veículos de transporte urbano movidos a energias limpas?

Tal como escrevi, há uns meses, é exatamente quando esta problemática da manutenção da empresa municipal vier a debate novamente, que o +MpM conhecerá o seu fim. E o seu natural desaparecimento para todo o sempre, como experiência a não repetir nunca mais. A bem do Concelho e dos cidadãos que nele tralham e vivem.

Mas digam. Algum de vós que apareça munido de umas folhitas de excel onde esteja comprovado o que pouparia o Município com a extinção da sua única empresa municipal, mantendo, necessariamente os mesmos índices de excelência de serviço que agora existem. 


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