Associativismo.
Fazer nascer um blog com meia dúzia de participantes que
nada desejam a não ser manifestar as suas opiniões construtivas, discutíveis
todas elas, e, obviamente assumidas por quem as escreve não é fácil, numa terra
onde as redes sociais estão plenas de perfis falsos no fb, de posts e
comentários de anónimos que tanto podem dizer o mesmo como o seu contrário,
conforme as conveniências do momento.
Temos um esgoto de intrigas, maledicência, mentiras que, por
tantas vezes repetidas, que até parece que são, foram ou serão verdades.
Um espaço que durante 8 anos, fez o caminho do atual
presidente Aurélio. Hoje, como é presidente da Câmara já tentou por mais que
uma vez despedir-se dos ávidos leitores das calhandrices, por manifesta falta
de assuntos favoráveis a esta gestão camarária. Para mim, pelo menos, este tipo
de atitudes tudo diz acerca dos seus autores e da sua integridade intelectual.
Ninguém sabe qual o grupo de gente anónima que suporta esta ‘publicação’.
No entanto, a maioria dos seus frequentadores há muito que entenderam todos os
seus propósitos.
Difamar, alimentar pequenas/grandes mentiras, responder a
comentários com overdoses de demagogia e falta de vergonha.
Depois, como tenho escrito por diversas vezes, existe um
jornal que está sempre do lado de quem mais paga. Uma vergonha para o
jornalismo. Um pasquim detido por uma sinistra figura que pensa tudo e todos
dominar na MG. Todos os editoriais são espantosamente tendenciosos, para não os
caracterizar de outra forma.
Por exemplo, hoje aparecem umas frases e pensamentos sobre o
associativismo ‘centenário’ do Concelho. Todos sabemos o que se está a passar
neste momento, por incúria, atraso e incompetência deste executivo na
atribuição de apoios a todas as associações do Concelho. Sobre esta realidade,
no editorial do JMG, nem uma palavra. Resolve numa tentativa de originalidade
de análise profundamente ridícula, aliás, sugerir a profissionalização das
estruturas do associativismo. Se nem dinheiro têm para manter o voluntariado,
como irão pagar esse acréscimo nas despesas correntes com custos com o pessoal?
Uma palavra sobre a agonia financeira das associações que
teimam em existir mesmo sem qualquer apoio e após dois anos de pandemia? Nem
uma palavra!
Cumpre deixar registo que este presidente e esta vereadora
durante os anos de oposição sempre se abstiveram relativamente a todos os
apoios para todas as associações. SEMPRE! O argumento era o mesmo todos os anos.
A falta de regras na atribuição desses mesmos apoios. Pois bem, agora existe um
regulamento. Os pedidos de apoio por parte das associações tinham um termo até
final do ano passado. E, a Câmara Municipal tinha um limite temporal para
análise de todas as propostas apresentadas que seria até ao final de Abril
passado.
Contudo, todas as atividades ocorridas ANTES da decisão do
executivo, já não poderiam ter qualquer apoio financeiro, conforme parecer da
CCDRC.
Por exemplo a Associação da Ordem que tem realizado, com cada vez maior participação e qualidade um torneio nacional de ténis de mesa, como já aconteceu (com enorme sucesso, diga-se), já não vai poder receber qualquer apoio camarário.
A isto chama-se o quê?
Chama-se indiferença, incúria e enorme incompetência.
Com eles é mesmo muito diferente.
PS: Amanhã serão apresentadas em reunião de Câmara os apoios admitidos após análise superior. A coletividade da Ordem aparece? Obviamente que NÃO! Isto sim devia motivar o editorialista a escrever ou mesmo fazer uma reportagem. Só que isso é pedir muito, porque de impossível se trata.
E assim vai o Concelho.
E, ninguém diz nada!
Fazer jornalismo exige muito trabalho, entre outras coisas...
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