Helena.
Não penses em nada.
És capaz?
Isto de pensar e pensar e pensar, nem sempre são
coisas boas e úteis sabias?
Por vezes,
tantas vezes,
só valem mesmo as “coisas”
do sentir e do sonhar.
És capaz de ser igual ao que és?
Chega uma altura na vida de todos nós, sem qualquer exceção,
que já não temos de provar nada,
nem sequer a nós mesmos.
Sabes porquê?
Porque já provamos tudo o que tínhamos de provar.
Neste caso,
e,
infelizmente,
até aos outros.
Digo infelizmente, porque tudo o que temos ou tivemos de
provar foi, essencialmente, aos outros.
que ... nem sempre valeram todas as nossas provas,
porque, ...
alguns ...
como sabes,
nada são,
nada foram e, claro, nada valem,
Nada mais!
E tu,
tudo isso já fizeste.
Não tens, nesta altura da tua vida de provar rigorosamente
nada a ninguém.
A única coisa que a vida, ela própria te exige, é mesmo que
sejas plenamente feliz.
Com aquilo e com aqueles que te fazem feliz.
O resto, como vem escrito num livro de Érico Veríssimo:
“o resto é silêncio”.
Bem sei que nada disto se devia partilhar.
Só que tu, fazes-me feliz, sabias?
Demais.
E, apenas por isso,
apeteceu-me partilhar com toda a gente o nosso ‘estado de graça,
de serenidade
e,
de cumplicidade absoluta’.
E, claro,
dizer
que te amo,
muito mais que alguma vez supus ser possível.
Nunca é demais dizer que amas e estás feliz. Bj
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