A ignorância atrevida.

 Neste dia os dois meninos da foto iam para a escola. Um para a primeira classe, já o outro, muitíssimo mais adiantado ia entrar no primeiro dia da sua 2ª classe. Um deles foi o redator da proposta para a atribuição do Voto de Louvor alargado a todos os Corpos Sociais dos Bombeiros incluindo o Corpo de Bombeiros; já o outro menino foi, o autor deste texto.

Luis Manuel Parreira

1 de abril às 11:43  · 

Esqueçam a data de hoje, até que a publicação a que me vou referir foi feito ontem antes das 24horas.

Corre nas redes sociais, uma publicação, acerca de uma votação ocorrida ontem na A.G. da AHBVVL, na qual eu estive presente e de cuja Direção faço parte.

Na qualidade de Sócio e só nesta qualidade deixo aqui um conselho, se não estiveram presentes, por favor, não comentem, baseados só no que lêem, se estiveram presentes e pugnarem pela VERDADE, constatarão, que a dita publicação, "desvirtua", (intencionalmente ou não) completamente o que se passou.

Fico por aqui, porque para responder á letra, teria de descer o nível e isso não faz parte do meu carácter. Abraços.

 

Vitor Dinis

 

Apoio o esclarecimento, pois votei contra uma alteração de voto e em consonância com a minha consciência.

Se um sócio apresentar um voto de louvor, o mesmo deve ir a votação, ( e foi )

Se outro sócio achou que não é abrangente, que efectue também uma proposta.

Como proponente de uma situação específica numa reunião, não aceito que outro sócio me peça para a alterar.

Antes de lhe ‘tentar’ explicar o que deve ser um bombeiro e como já não tenho qualquer paciência para aturar a ignorância atrevida, aqui vai a explicação do que se passou na Assembleia Geral de Sócios da AHBVVL da qual também faço parte.

1º Foi proposto pelo Director João Carriço um voto de louvor a alguns membros da Direcção da qual também faz parte, pela qualidade dos serviços prestados.

2º Foi proposto pelo Dr. Rui Rodrigues alargar esse louvor a todos os corpos sociais e ao corpo de bombeiros.

3º Foi recusada essa alteração.

4º O associado Rui Rodrigues apresentou à mesa uma proposta própria para ser votado um voto de louvor a TODOS os Corpos Sociais incluindo todo o Corpo Ativo de Bombeiros.

Posta essa proposta a votação a mesma foi aprovada com dois votos contra (João Carriço e Vítor Dinis).

Na prática, isto significa o quê, senhor Luís Parreira?

Significa que os restantes Corpos Sociais (Conselho Fiscal, Mesa da Assembleia Geral e todo o Corpo de Bombeiros) na opinião dos dois votantes contra, não eram merecedores de qualquer louvor proposto e aprovado em sede de Assembleia Geral.

Se o seu entendimento for diferente, recomendo a leitura da acta desta Assembleia.

Na minha idade, já não tenho muita paciência para a ignorância, porque isso corrige-se facilmente, agora sobrancerias de quem anda nestas coisas há meia dúzia de anos e ainda não entendeu como funcionam as Assembleias Gerais, faça um favor a si próprio, primeiro informe-se e depois NUNCA mais insinue que em pleno século XXI, é necessária a presença física numa reunião para se poder ter opinião sobre o que seja.

Na vida associativa, todos aprendemos e nos entregamos a uma ou mais causas.

O senhor parece que está a tentar fazer o seu caminho, o que é de louvar sinceramente. Acontece que eu, já fiz o meu e com marcas profundas que transportarei para a vida inteira, como toda a gente sabe, menos, pelos vistos o Senhor! É normal para quem está a dar os primeiros passos nestas coisas do associativismo.

A humildade também faz parte da vida cívica e associativa sabia?

Houve pessoas na Vieira totalmente abnegadas que serviram essa associação de uma forma eficaz e discreta, solidária e inteligente e deixaram marcas profundas na história dos nossos Bombeiros, que Vª Exª tem tido o privilégio de codirigir. Porque nestas coisas da vida associativa, somos sempre nós que ficamos a dever a todas as associações que dirigimos e NUNCA o contrário, como certos pedantes entendem. Não estou a dizer, de forma nenhuma, que é o caso de Vª Exª. 

Mas claro pode sempre optar por me responder à letra, como evitou fazer no seu magnífico post. Sabe, eu não o conheço de lado nenhum, mas sempre me daria imenso prazer comentar a sua resposta à letra. É que nesta história nem há respostas nem há letras. Há a verdade e, no mínimo, a distração constatada, para não utilizar uma palavra mais desagradável.