1º ano.
Completa hoje um ano este blog.
Um ano inteirinho.
122 textos.
17.552 leituras.
Uma média de 1463 leituras/mês.
42 comentários.
A esmagadora maioria deles escritos por gente anónima.
Nunca seria capaz de eliminar fosse que comentário fosse,
simplesmente porque, para o melhor e para o pior, é assim que eu sou.
Como uma vez li em qualquer lado, “quem escreve é para ser
lido”. Esta é uma das vantagens de se possuir um blog. Podemos ‘medir’ a
popularidade do que escrevemos, pela observação do número de leituras por texto.
Existe ainda outra curiosidade que é a proveniência das leituras por países. De
todas as mais de 3 dezenas de países onde fui lido, gostaria apenas de saber
quem é o Russo, o Canadiano e o leitor da Colômbia. Os outros, até me arrisco a
tentar adivinhar.
Nada de especialmente difícil.
Quando se dobra um ano, neste caso de uma publicação, onde
só eu escrevo, impõem-se um pequeno balanço.
Sempre, na minha vida, fui vivendo, pensando e transmitindo
a minha forma de pensar acerca de tudo o que me apetece de uma maneira simples,
direta, por vezes ácida, já noutras situações, doce, triste e profundamente
amargurada (quando da minha vida recente – dos últimos 7 anos - se tem tratado),
ou quando as imensas saudades que vou sentindo de todos os que já partiram me
afetam e me turvam as minhas memórias. Sublimes memórias todas elas. De um
tempo longo e longínquo, mas feliz. Enormemente feliz.
Tive sorte:
Bem vistas as coisas, na minha vida, sempre tive sorte. Fui
amado demais. Considero, com todos os imensos erros de educação que me deram, ter
tido uma imensa sorte.
Tornaram-me fraco. Fizeram de mim um homem ingénuo. Cresci sempre
envolvido num profundo engano acerca de quase todas as pessoas que me rodeavam em
cada tempo diferente da minha vida.
Contudo, cheguei ainda a tempo, de saber dividir as coisa,
as pessoas e todas as suas intenções.
Do meu blog, sempre fiz tudo o que me apeteceu em cada
momento. Tal como fui sempre fazendo com a minha vida.
Apesar de me considerar um tipo tolerante com as opiniões
diferentes das minhas, sei que por vezes, com tudo o que fui deixando escrito,
mais parece que não tenho qualquer tolerância com ninguém que de mim pense
diferente.
Talvez o erro seja meu. Talvez.
É a minha forma de ser, de escrever e de pensar.
Por vezes demasiado radical. Provavelmente é mesmo isso. Uma
forma demasiado radical de se ser e de se estar.
O ‘cinzento’ nunca foi uma cor com que me identifique.
Sempre preferi o branco ou o preto. Igual ao chão de qualquer templo maçónico.
Ou, para todos os outros, que mesmo sem saber rigorosamente nada dessa forma de
se estar na vida, gostam de jogar xadrez (tabuleiros brancos e pretos).
Agora cinzentos, pessoas, ambientes ou até mesmo
circunstâncias?
Não muito obrigado!
Obviamente que esta forma (correta ou incorreta) de se ser e
de se estar, acarreta muitos dissabores, inimizades e, até mesmo, muitas
antipatias.
A tudo isso, tenho procurado ser indiferente. Porque sei,
que sempre serei, com a devida distância: uma espécie de, entre tantas outras, “vozes
que clamam do deserto”.
Até hoje, não me tenho enganado quase em nada. Infelizmente.
Não para mim. Mas para as tristes realidades que vou descrevendo, prevendo e
comentando.
Já escrevi alguns textos bastante íntimos. Meus, da minha
família, das minhas inquietações do dia a dia. Assim como fui escrevinhando
outros de cariz meramente político. Porque todas as problemáticas da política e
de alguns políticos que conheço de anos e anos de convivência, me despertam
sempre a atenção, que não consigo reter apenas para mim próprio e por isso, as partilho.
Já elegi, como todos sabem, alguns bobos da festa.
E, o tempo, sempre me foi dando razão!
Eram bobos, não da festa, mas do ‘reino’. Coitados todos
eles, que nem piada sabiam ter, como é imprescindível a qualquer bobo que se
preze.
Foram os que se conseguiram arranjar, por essa corte da
Marinha Grande. Fugiram todos a correr atrás de uma piada qualquer que nunca tiveram. Coitados
de todos eles.
Sei que sou lido por algumas pessoas. E, esse facto, para
qualquer gajo pedante como eu sou, dá-me vontade de ir continuando a
escrevinhar por aqui e por ali.
Quem sabe se no segundo ano deste blog, conseguirei atingir
as 30.000 leituras só em 2022.
Oxalá.
Porque, dessa forma, não me sinto a falar para uma parede.
Parabéns ... Literalmente.
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