“Agora é tarde, Inês é morta!”
A forma de governance que o povo da Marinha Grande escolheu democraticamente ter, foi votar maciçamente num movimento de cidadãos que desde há 8 anos se tem limitado a ser contra tudo e contra todos. Paleio, populismo, bloqueio constante e zero ideias!
No entanto, reconheço prematuro qualquer forma de critica ou mesmo apontamentos pontuais negativos acerca da forma como o novo executivo em geral e o seu presidente em particular devem ser observados. Todos têm direito a um período de adaptação para que possam mostrar todas as suas capacidades, possibilidades de gestão da coisa pública e preocupações diversas demonstradas com todos os projectos que pensam ser necessários a curto, a médio e mesmo a longo prazo. Penso um ano, o período suficiente e razoável para que todos os marinhenses lhes devam conferir toda a tolerância e beneficio da dúvida.
Contudo, considero que, após um mês decorrido do acto de posse dos novos órgãos autárquicos, qualquer tentativa de acordo político com a força vencedora é, porque tem sido, tempo perdido. Após tantas propostas de compromisso escritas, quantas as que comportam um mês, todas se revelaram infrutíferas, até porque, os vereadores eleitos pelas listas do Partido Socialista já aceitaram as "tarefas", (porque de tarefeiros remunerados se tratam), que a eles lhes couberam exercer por determinação do presidente eleito (com a anuência dos mesmos!!!!), como se de pelouros se tratassem, assinando um acordo vergonhoso escrito pelo senhor engenheiro Curto Ribeiro que tudo sacrificou para se tornar numa eminência parda do Concelho.
É caso para dizer: “agora é tarde”. Tentar fazer acordos com o +Mpm, que no fundo, nunca quis nem quer assinar qualquer compromisso. Porque totalmente desnecessário, após a capitulação da eleita pelo PS e do não eleito, mas substituto da senhora D. Cidália!
Com a última tentativa de acordo (em análise), penso eu, a terceira ou quarta possibilidade de memorando de entendimento entre o Partido Socialista e o +MpM para que seja confirmado um acordo de governação a quatro anos. Não deixa de ser repugnante, porque parece que o meu partido precisa de alguma coisa. E, por isso tem vindo a mendigar entendimentos mais ou menos óbvios, porque oportunos e justos.
O PS não precisa de qualquer entendimento com rigorosamente ninguém. Essa é que é a mais pura das verdades. O acordo em curso (essa enorme farsa), apenas serviu para o eng. Curto se transformar em Presidente da AM e o segundo e terceiro candidatos nas listas do PS para a Câmara se terem vendido per trinta dinheiros. E assim permanecerão até ao fim do mandato em curso!
Pela primeira vez, desde 1976, o Partido Socialista não tem vereadores no executivo. Tem pessoas com interesses. Nada mais que isso. Um por uma coisa outra por outra. É por isso que irão durar até 2025 sem ondas.
A 26 de Setembro deste ano, foram
eleitas pelo povo, a D. Cidália e a senhora enfermeira Baridó. A primeira não quis
assumir o lugar para o qual foi eleita pelo povo, desrespeitando com isso, os
milhares de votantes que obteve, assumindo ser, a primeira candidata a presidente de Câmara da Marinha derrotada a demonstrar ter vergonha em ser vereadora. Com essa atitude original e vergonhosa, deixou, a porta aberta ao terceiro
elemento da lista do PS, (o não eleito), António Fragoso.
O actual presidente de Câmara passou por cima dos partidos e
resolveu negociar “delegações de competências” – não pelouros, porque pelouros não são, nem nunca foram - com os
vereadores ELEITOS PELO PS, que, naturalmente, aceitaram assumir, assinando uma vergonhosa 'escritureca' elaborada pelo senhor
engenheiro Curto Ribeiro, que matou dois coelhos com uma cajadada só: fez um
acordozinho inqualificável para viabilizar uma maioria absoluta por quatro anos no executivo
camarário em troca de uma presidência da Assembleia Municipal, onde obteve o
terceiro lugar nas urnas (score nunca antes obtido pelo PS, desde o 25 de Abril).
No século XXI, ainda se passam destas coisas no nosso triste
concelho. Com toda esta desprezível gente que nele habita.
Um dia destes, brevemente tenho a certeza, todos os
memorandos e respectivas recusas do +MpM irão aparecer a público. Cada um dos
envolvidos se irá mostrar desolado com os (não) resultados obtidos; responsabilizando a
parte contrária. Isso não é novo. É da vida e dos cretinos que nela vivem.
Já todos nós entendemos como irão decorrer os próximos
quatro anos. Cinco sins. Ou sete sins. Cinco sins e duas abstenções ou ainda,
cinco sins e dois nãos.
Maioria absoluta sempre. E com muita graxa á mistura!
Graxa cretina.
Graxa sabuja.
Graxa canalha.
Onde fica o meu partido no meio de tudo isto?
Fica a esperar mais dois anos para se refazer e merecer novamente todo o respeito que sempre teve no decurso dos últimos quase cinquenta anos (retirando os últimos quatro evidentemente). Porque, no futuro imediato, meus caros, no PS da Marinha, só mudarão as moscas.
Também, quem aguentou quatro, aguenta mais dois.
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