ter tempo

 



Eu tenho a verdadeira consciência de mim mesmo apenas quando estou insuportavelmente feliz.

Ir à praia a pé, pelo Casal das Raposas para chegar até à margem esquerda do rio, tem destas coisas, descobrir a última ‘Casa Alpendrada’ da Vieira.

Ainda me lembro bem do tempo de muitas casas destas serem habitadas e, claro, todas belas pela sua simplicidade e funcionalidade. Construídas com materiais completamente em desuso. Derrubadas todas, em regra para construir verdadeiras ‘galerias de horror’ arquitectónico.

Esta, que vi a semana passada (já com algumas adaptações infelizes), não só resistiu como é abraçada por uma roseira, linda de tão simples.

Belo fim de dia. Grande caminhada, Grande foto. Quando afinal, um resto de dia profundamente feliz mais não é que um dia carregado apenas pelas coisas mais simples do mundo. Como um beijo, uma roseira e uma casa com centenas de anos. Um rio que é nosso e um mar imenso que nos espera no final do caminho!


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