Praça da República 22. Última Entrada.
Tenho de me começar a habituar a escrever apenas para mim.
Não vai ser fácil. Tem sido um vicio, como o tabaco, uns copos e o acordar tarde.
Desde 2016, tenho usado estes “expedientes” que me têm "facilitado" a vida e ir lidando com todas as minhas frustrações,
tristezas, devaneios e pequenos textos da treta.
Consegui ir recolhendo “público” com os meus "escritos". Vá lá
alguém saber porquê? Mas, também com estes “alvos” até é fácil conquistar
leitores. A maioria das pessoas adora ler uma pessoa com poucos “filtros” que
vá desfiando emoções e, com todas essas imprudências, lá se vai expondo gratuitamente. E ainda dizendo e
escrevendo mal de outros e de tantas e tantas circunstâncias. Daquelas circunstâncias que
todos conhecem, que todos falam em privado, mas que em público todos "desconhecem" e, por isso, criticam ferozmente quem delas queira ou se atreva falar ou, pior ainda, deixar escrito.
Tenho perfeita noção que escrevo com alguma facilidade. Estaria
a ser totalmente cínico se não tivesse e demonstrasse essa clara noção.
No entanto, e há sempre um, “no entanto no caminho”, caso o
objeto dos meus textos fosse outro, não teria tanta gente a ler-me.
Tudo isto mais não é que a vida no seu melhor!
Ou no seu pior. Já não sei!
E, aqui chegado, também me interessa pouco saber quais as
motivações dos que me procuram para ler e, talvez discordar, comentar ou apenas
encolher os ombros, naquela postura do: “lá tá ele!”.
Por exemplo, no que à BIP diz respeito, parece que (tal como me
foi dito) o que os irritou mesmo foi a “imagem” que passei para fora. A velha
Biblioteca estava dividida. “Isso não é bom”. Foi o que me foi transmitido com
imensa mágoa. Diga-se.
Pergunto eu, como é que a BIP está dividida se todos os seus
Corpos Sociais estão afinadíssimos pelo mesmo ‘diapasão’? E a a dúzia e meia de sócios que costumam frequentar as Assembleias Gerais nem sequer sabe que houve um sócio que cuspiu em cima de uma condecoração que se lhe pretendia atribuir?
Fraco argumento.
Mas nestas coisas de argumentos e de “conveniências”, cada um
é como sabe, quer ou consegue ser.
Devo dizer que, tal como em outros ‘azimutes’, onde há anos e anos tenho estado envolvido até ao osso, dou por mim a desligar-me com uma sensação de absoluto alivio.
Talvez porque já não tenha pachorra para me ver a fingir que
nada me incomoda.
No PS da Vieira, que é o caso, passou-se exatamente a mesma coisa e ao mesmo tempo.
Cansei-me.
Há gente em ambos os lados destas "barricadas" com egos surpreendentemente
enormes, que tudo estragam e tentam devorar à sua volta.
Na BIP como no Partido Socialista da Marinha Grande, há gente
que me passou a repugnar.
Ao vómito.
Sinceramente desejo que fiquem com o que pensam ser seu. Por
direito, por vaidade ou por mero usucapião.
Um dia, a vida, não eu, que tou e para sempre estarei fora, mas, um dia, a vida,
olhar-vos-á a todos, nos olhos, para vos segredar:
“estiveram mal!”
E, desta triste forma fecho este MEU espaço de opinião, simplesmente, porque tenho muito mais que fazer e deter a minha atenção que com todo este tipo e esta forma de gente mesquinha e hipócrita que vai pululando nesta triste terra de Deus.
Que Vieira é esta?
Já agora, apetece-me perguntar.
Que gente é esta?
Pois. Se calhar é a que temos.
Ou então e tão só, aquela que aparece. Porque a esmagadora maioria se remete como quase sempre se remeteu ao mais profundo silêncio. O silêncio dos petiscos da má língua. A indiferença das novelas. A mediocridade das intrigas e das pequenas e grandes invejas.
A minha Vieira é isto.
Não passa disto. E, com esta forma de ser vai permitindo que ... tudo esteja e seja como toda a gente sabe que está.
Triste gente que nada quer porque nada luta para si própria.
Sempre é melhor, calar e comer.
E, em qualquer petisco, como por exemplo, no Augusto Duarte, dizer mal de tudo, enquanto se bebem copos e se comem "borrachos na brasa" ou outra coisa qualquer. E se contam histórias de putas e de putanheiros, enquanto se bebem grades e grades de minis depois do jantar.
Esta é a Vieira que vota (ou não vota) mas que diz mal de tudo e de todos e, não mexe uma só palha para alterar o que seja!
Comentários
Enviar um comentário