Carta aos merdas desta e doutras vidas.

 




Começo por dizer que, por vezes, como infelizmente parece ser o caso atual, há tempos que se nos sobrepõem. São maiores que nós. Muito maiores que nós. Por isso nos exigem, grande, séria e abnegada atenção.

Nestas, como noutras, para não dizer em todas as circunstâncias, há sempre quem esteja à altura do seu tempo. Assim como existem tristes, mesquinhas e menores figurinhas que ou por ressabiamentos diversos, complexos de inferioridade/superioridade, manifestos interesses pessoais e vaidades várias, cospem para todos os lados com um ódio recalcado, completamente venenoso e assaz ridículo, tendo-se vendido, no passado recente, por 30 dinheiros (por mês). Vergonha!

"Trinta dinheiros por mês". 

Há tanta coisa que não se sabe.

Tanta putice!

E agora, o que é interessante, antes mesmo de conhecerem as listas, programas e propósitos eleitorais lá andam a destilar esforços e multiplicar telefonemas para este e para aquele putativo candidato para que não aceite eventuais convites para as listas do PS.

O asco no seu estado puro.

Os tristes e os merdas para sempre serão isso mesmo: uns tristes e uns merdas!

O que vale é que dos fracos nunca rezará a história.

Fui contra a recandidatura da Cidália no tempo do inefável Nélson. E fi-lo com manifesta convicção, tal como da candidatura do inqualificável Curto Ribeiro. Voltaria a fazer tudo igual.

Nunca ninguém me viu foi a tentar atrapalhar essa gente de se candidatar. Não sou ovelha de rebanho. Gosto de pensar pela minha cabeça.

Sempre fui assim. Manifestei a minha opinião de forma pública e deixei-me estar. Esta gente a que me refiro agora nem opinião manifesta. É tudo feito na sombra, atrás das moitas, nas mensagens dos grupos wa, dos telefonemazinhos de merda, dos dias e das noites, como os trastes e os cobardes sempre fazem. Nas costas. Pergunto: o que querem? Uns o protagonismo, outros as prebendas, outros ainda a influência por interpostas pessoas. Todos, uns estranhos e infelizes seres.

Vou agora assistindo a alguns votantes dessa altura a cuspirem ódio para todos os lados, essencialmente por não terem sido convidados a participar neste processo eleitoral. Mas como digo sempre, na vida é melhor ser e manifestar publica opinião do que nada ser porque nada se é, porque nunca nada se foi, como tem sido o caso.

A Vieira vive há 8 anos totalmente desamparada. Sem estratégia municipal. Sem rumo. Sem inteligência que a saiba ou queira pensar pelos detentores do suficiente poder de a transformar. Lá tem andado o Álvaro e o Noraldo a tapar insuficiências várias e com uma paciência de Jó, primeiro com a Cidália e depois para este imbecil de Pataias.

É essencialmente por isso, que estas eleições são importantes.

Há sempre é quem prefira obstaculizar e ridicularizar aqueles que se chegam à frente, porque isto de se ser convocado a servir e …. dizer NÃO é a forma mais simples de nada ter nem querer ter a ver com rigorosamente nada..

A política é a forma mais sublime de servir. A comunidade, os nossos ideais e o nosso projeto de desenvolvimento coletivo.

Uma lista de 26 pessoas é uma lista de 26 pessoas interessadas na sua terra. Não se devem desprezar os esforços dos que querem participar para melhorar e transformar a sua terra.

Treinadores de bancada, que até foram convidados para dirigir a equipa principal, preferindo continuar no comentário mais ou menos inteligente, dos que optam por estar de fora, porque assim preferiram estar, … são posturas. Como outras quaisquer. Lamentáveis.  

Não faço parte das listas do PS para a Assembleia de Freguesia da minha terra porque não quis. Já cruzei esse caminho muitos anos e há alguns anos. E a vida ultrapassou-me, evidentemente. Tenho, no entanto, a subida honra de ver o meu filho mais novo nestas lides, porque soube e quis dizer SIM à sua terra. Que orgulho imenso!

O orgulho que o meu pai e a minha tia HB teriam. É que esses, tal como a minha mãe, nunca se negaram a participar e a defender os valores certos!

Quanto aos outros, os que estão quase sempre de fora e do contra, com o seu azedume, indiferença e cobardia, pois que lhes faça a todos bom proveito!

Há tempos muito maiores que nós e que as nossas vontades.

Há tempos que nos convocam. A ser e a estar.

Presentes.

O meu mais novo, um puto de 20 anos, que aparentemente parece ser uma pessoa desligada, disse que sim ao Álvaro Cardoso e ao PS.

Vale mais que vocês todos juntos, os que só mal de tudo e de todos sabem dizer. O meu João não vale mais por ser meu filho.

Vale mais por ser um tipo integro.

E um puto, já agora!

E amar a sua terra acima de todas as outras coisas.

Orgulho pá!

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