Hoje, isto bateu no fundo.
Este ‘triunvirato municipal’ hoje conseguiu ultrapassar o
último limite que faltava.
A indecência absoluta de quem não sabe estar nem respeitar minimamente
o valor da história de mais de cem anos consecutivos, ao serviço de uma
comunidade inteira.
Não necessito descrever ou tentar sequer fazer a mínima
referência acerca da história centenária do Sport Operário Marinhense.
Ninguém neste concelho desconhece o papel que esta vetusta e
respeitadíssima Associação sempre desempenhou, desde o seu dia primeiro no
desenvolvimento de toda a comunidade marinhense.
Todos o sabem. Todos, de uma forma ou de outra, o conhecem e
quase todos, também de uma forma ou de outra, beneficiaram sempre com a sua
existência.
Tinha de aparecer esta “santíssima trindade do +Mpm” para
desmerecer todos os lugares que o povo lhes conferiu em setembro de 2021, pela
força do voto.
A boa notícia, no meio de tudo isto, é que apenas 9 meses nos
separam do final deste desesperante e totalmente inesquecível mandato
autárquico.
Não me apetece fazer agora o balanço deste ano que ora
termina. Aborrece-me. Agora, não estou p isso. Lá chegarei, entretanto.
Depois do que pude assistir nesta última reunião de
executivo, resta-me endereçar um forte Abraço a toda a Direcção do SOM, na
pessoa da sua Presidente, Drª Cristina Carapinha que, tal como tive ocasião de
dizer publicamente aquando da apresentação do meu ‘Praça da República, 22”, tem
sido uma voz que clama sozinha no deserto. Da indiferença, da solidão absoluta
e da revolta amargurada.
O que se passou hoje é triste demais para poder passar em
claro.
Infelizmente, quase toda a comunidade Associativa marinhense
(dirigentes e associados) irão fazer ‘vista grossa’ a este enorme escândalo.
Sim, porque o ‘respeitinho é muito lindo’. Lá vão aparecendo as ofertas
municipais de bolos Reis e garrafinhas de vinho do Porto nas páginas das
Associações. Com fotografias de gente sorridente e agradecida, esquecendo-se
que o que hoje aconteceu ao SOM um dia lhes poderia acontecer a eles, se esta
triste gente por lá continuasse por mais 4 anos.
O que hoje, com legalidade duvidosa, aconteceu ao Sport
Operário Marinhense, sem cerimónia, sem razão, sem qualquer justificação nem
respeito pela Augusta Memória de quem se entrega gratuitamente e com elevada
competência a servir os outros, aconteceria a todos ou quase todos os que hoje
se acobardam no cinismo do silêncio cúmplice de quem agradece direitos, quando,
deveriam saber, que os direitos nunca se agradecem.
Quando vejo fotografias de representantes de Direções e
comandos dos Bombeiros Voluntários do Concelho a receber uns cheques, todos
contentes e agradecidos, pergunto-me sempre, “quanto custaria ao município
pagar todos os custos inerentes a manutenção de Bombeiros Sapadores, caso os
voluntários não existissem?”
Quem não tem coragem de saber o valor que desempenha na
comunidade, quer seja por cobardia ou manifesta ignorância, não merece reclamar
seja o que for daqueles de quem depende e, já agora, daqueles a quem serve.
A santíssima trindade deste executivo camarário pode, porque
é, representada por três prerrogativas óbvias.
A saber:
A Incompetência;
A Falta de visão;
e, a Perversidade absoluta.
Daqui a 9 meses, a gente vê-se!
Já não falta tudo!
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