Feliz Natal!

 


Não se pode dizer que tenha simpatia ou sequer paciência para ressabiados e/ou gente com complexos de vária ordem.

Não tenho. Nunca tive!

Em regra, são pessoas extremamente malformadas. Péssimas influências para todos os incautos desta e doutras vidas.

Alguns pela sua absoluta incompetência ou vulgaridade vão-se tornando extremamente nefastos, porque brutalmente cínicos, que é o que costuma acontecer a todas as pessoas vulgares que têm perfeita noção da sua insignificância.

Não gosto nada de gente assim.

Por vezes e se se tratarem de pessoas com alguma inteligência (normalmente muita – mas sem resultados práticos na sociedade onde vivem), vão permitindo que, por vezes, muita perversidade vá tomando conta deles, dos seus atos e pensamentos. E obviamente tentando condicionar e impor a sua visão do mundo aos outros.

Tenho, felizmente, alguns exemplos deste tipo que foram marcando a minha vida, aqui e ali.

Obviamente não os irei descrever. Até porque a vida ou o tempo ou sei lá o quê, foi acabando por destapar tudo o que tinha de ser destapado. E, com isso, mostrar com a maior clareza e nitidez, quem foi quem ou quem tinha sido o quê, em determinados contextos.  

Mas, o tempo, sempre o tempo, suaviza todos os estragos.

Quando me deparo com pessoas ressabiadas, desajustadas, cínicas e invejosas que desejam entrar na minha vida, chego sempre à mesma conclusão: “Deixa-te estar e mantém-te apenas e sempre com os teus. Todos aqueles, muito poucos, que fazem parte insubstituível da tua vida". Pouca família e alguns Amigos.

Vão-me bastando! Têm-me bastado.

Já os outros? Começam, cada vez mais a ser … os outros!

Não contam. Ou melhor, deixaram ou vão deixando de contar!

Tudo isto para dizer, que por vezes, se torna mais útil permanecer calado e com cada vez menos pessoas à nossa volta.

As redes sociais, de uma forma mais ou menos evidente, vão-me convidando a participar e tomar partido, analisando todas as realidades e pequenas-grandes misérias que me cercam.

Por vezes não sei se faço bem. Nunca adianta rigorosamente nada, porque nunca nada se altera e o curso da vida continua a tudo empurrar com uma força avassaladora para os destinos que a turba teimou seguir, sem se aperceber da perfeita manipulação daqueles que decidem, porque decidem e têm poder para isso.

A vida está muito desinteressante.

As pessoas estão muito desinteressantes também.

Resta-me pouco.

A decência deveria compensar sempre.

Só que, por vezes, duvido disso. Começo a duvidar que a decência baste aos justos, aos simples, numa palavra, aos ‘bem-aventurados’ desta vida.

Estranho texto para esta Santa quadra em que vivemos.

A minha varanda nova tem-me feito muita falta. Deve ser por isso que a realidade e os últimos dias me esmagaram de forma a escrever um texto assim.

Até p a semana Pedra do Guilhim! Preciso de ti, por vezes, desesperadamente. Como agora. 


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