Paz.

 


Poucas coisas são tão sublimes como um simples olhar.

Cúmplice.

Terno.

Autêntico

e,

claro,

profundamente apaixonado.

É assim que nos imagino aos dois a passar os olhos por um pôr do sol na Nazaré.

Do terraço. Após um dia inteiro de praia.

Um Gin tónico enquanto se disfruta o sol a deixar-se cair em cima do mar muito lentamente.

Um jantar, só contigo.

Um dia de sol,

Uma noite quente de verão,

Boa música, porque tudo o resto são consequências naturais e

inevitáveis.

Só próprias de quem ama e vive sem qualquer pressa.

Teremos alguns momentos destes.

Esta é uma das poucas certezas que tenho.

E, pelas quais, abdico de tudo o que nem sequer se lhes compara.

A outra parte da nossa sorte é que ainda nos restam mais um ou dois sítios mágicos só para nós.

É por isso, essencialmente, que o que não presta, não vale a pena.


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