O Índice.

 

Em tempos de discussão do novo orçamento municipal para o ano de 2023, que ainda ninguém viu, apesar de ir a votos para a semana que vem, em reunião de câmara (um documento com cerca de 1.000 páginas), a pergunta que nos deve ‘atormentar’ neste momento é a seguinte:

“qual o índice de execução orçamental das despesas de capital (ou seja, de investimento), que o orçamento agora findo traduz?

Não deveremos negligenciar, que a gestão da Câmara agora é feita por um presidente/gestor  profissional em empresas privadas. Aqueles que despediriam todos os incompetentes que por lá grassassem. O Presidente da Câmara, ilustre empresário da Marinha Grande, teve um annus horribilis em todos os aspetos, menos no culto à sua imagem própria de um homem absolutamente narcísista que pergunta todos os dias ao espelho, qual bruxa madrasta da figura animada “Branca de Neve”: “espelho meu, espelho meu, há alguém no reino mais belo do que eu”. O problema é que o espelho um dia disse-lhe a verdade e, foi fatal, como todos sabemos.

Recorrendo ainda a histórias infantis, poderíamos relembrar a história do ‘Rei vai Nu’. Foi necessária uma verdade vinda da boca de uma criança para todos entenderem o que todos pensavam e ninguém tinha coragem de dizer.

Este presidente vai nu, julgando ir vestido com os tecidos mais nobres do reino. O problema principal deste nosso ‘Rei’ é mesmo o de estar em negação. Ainda não se apercebeu, que não agrada a ninguém, salvo aos seus inúmeros vassalos que batem constantemente nas suas costas, porque necessitam de todas as prebendas que lhes foram oferecidas.

Fica a pergunta:

Qual é o índice de execução orçamental neste primeiro ano de ‘independentes’ agarrados ao PS?

Será 6%?

Será 8%

Será 12%?

Iremos, mais tarde ou mais cedo saber. É nessa altura que teremos de confrontar o Presidente do Conselho de Administração da Câmara da Marinha Grande, o que falta acontecer mais para que se demita e saia ainda com alguma (pouca) dignidade!